Outras seis pessoas, porém, continuam
presas sem prazo definido: são o juiz José Edvaldo Albuquerque de Lima,
quatro advogados e o delegado Edilson Carvalho de Araújo. O advogado do
juiz, Augusto Sérgio Santiago de Brito Pereira, disse que ainda não
conseguiu dar entrada no habeas corpus, mas garantiu que deverá fazer
isso até amanhã. O pedido será direcionado ao Superior Tribunal de
Justiça (STJ). Enquanto isso, o juiz segue detido no Centro de Ensino da
Polícia Militar, em Mangabeira, na Capital.
A Operação Astringere foi deflagrada
na última quinta-feira. Além dos dois servidores e dos dois
“secretários” (detidos temporariamente), foram presos preventivamente os
advogados Cícero de Lima e Sousa, Eugênio Vieira Oliveira Almeida,
Glauber Jorge Lessa Feitosa e Dino Gomes Ferreira, bem como o juiz
Edvaldo e o delegado Edilson. Juntos, são acusados de fabricar multas
judiciais, mediante uso da força e fraudes diversas, aprovadas pelo 2º
Juizado de Mangabeira, cujo titular era o juiz Edvaldo. O pedido das
prisões foi feito pelo Ministério Público do Estado e acatado pelo
desembargador Joás de Brito Pereira Filho, que definiu o magistrado
investigado como o “líder da quadrilha”.
JORNAL CORREIO DA PB
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