O mercado de trabalho
brasileiro vai precisar de 7,2 milhões de profissionais com formação
técnica até 2015, segundo o gerente executivo adjunto de Educação
Profissional e Tecnológica do Senai, Felipe Morgado. Na quinta-feira
(9), ele participou de mesa de debates no Seminário Brasil Sem Miséria –
Inclusão Produtiva Urbana: experiências, resultados e desafios, na
Unicamp, em Campinas.
De acordo com Morgado, o Ministério do
Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) é hoje o principal
responsável pela abertura de vagas em cursos de capacitação profissional
oferecidos pelo Senai por intermédio do Programa Nacional de Acesso ao
Ensino Técnico e Emprego (Pronatec). Até estes primeiros dias de maio,
acrescentou, a instituição recebeu 74,5 mil matrículas do público
atendido pelo MDS. Esse número representa 52% das matrículas feitas pelo
Senai por meio do Pronatec.
Durante o debate, a secretária
nacional de Assistência Social do MDS, Denise Colin, destacou a
importância da articulação com os municípios e estados para localizar e
encaminhar a população mais pobre aos cursos de capacitação. "Um dos
papéis da assistência social na política de inclusão produtiva é fazer a
busca ativa, ou seja, a identificação do público prioritário, a fim de
que possa ser encaminhado às instituições que oferecem os cursos."
O
secretário de Educação Profissional e Tecnológica do Ministério da
Educação, Marco Antônio de Oliveira, reforçou a importância da
localização e mobilização das pessoas para encaminhá-las aos cursos de
capacitação profissional. "O primeiro desafio consiste na identificação
da demanda. Esse papel fundamental é feito pelo MDS em parceria com as
secretarias estaduais e municipais de Assistência Social.” Segundo ele, a
articulação do MDS com o Sistema Nacional de Emprego (Sine) é
igualmente imprescindível para que o público do Brasil Sem Miséria possa
chegar ao mercado de trabalho.
Ascom/MDS
(61) 2030-1021
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