sexta-feira, 10 de maio de 2013

Brasil vai precisar de 7,2 milhões de técnicos até 2015, segundo projeção do Senai


Número foi apresentado pelo gerente executivo adjunto de Educação Profissional e Tecnológica da instituição, Felipe Morgado, ao participar de seminário sobre inclusão produtiva, na Unicamp

O mercado de trabalho brasileiro vai precisar de 7,2 milhões de profissionais com formação técnica até 2015, segundo o gerente executivo adjunto de Educação Profissional e Tecnológica do Senai, Felipe Morgado. Na quinta-feira (9), ele participou de mesa de debates no Seminário Brasil Sem Miséria – Inclusão Produtiva Urbana: experiências, resultados e desafios, na Unicamp, em Campinas.

De acordo com Morgado, o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) é hoje o principal responsável pela abertura de vagas em cursos de capacitação profissional oferecidos pelo Senai por intermédio do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec). Até estes primeiros dias de maio, acrescentou, a instituição recebeu 74,5 mil matrículas do público atendido pelo MDS. Esse número representa 52% das matrículas feitas pelo Senai por meio do Pronatec.

Durante o debate, a secretária nacional de Assistência Social do MDS, Denise Colin, destacou a importância da articulação com os municípios e estados para localizar e encaminhar a população mais pobre aos cursos de capacitação. "Um dos papéis da assistência social na política de inclusão produtiva é fazer a busca ativa, ou seja, a identificação do público prioritário, a fim de que possa ser encaminhado às instituições que oferecem os cursos."

O secretário de Educação Profissional e Tecnológica do Ministério da Educação, Marco Antônio de Oliveira, reforçou a importância da localização e mobilização das pessoas para encaminhá-las aos cursos de capacitação profissional. "O primeiro desafio consiste na identificação da demanda. Esse papel fundamental é feito pelo MDS em parceria com as secretarias estaduais e municipais de Assistência Social.” Segundo ele, a articulação do MDS com o Sistema Nacional de Emprego (Sine) é igualmente imprescindível para que o público do Brasil Sem Miséria possa chegar ao mercado de trabalho.


Ascom/MDS
(61) 2030-1021

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