 |
| Reprodução |
por José Ventura Filho
No Plaza shopping, Recife,
Na sessão do filme da noite:
“cinquenta tons de
cinza”
Ali, ouviram gritos em açoite.
Foi uma situação deselegante.
Era uma mulher transtornada
Que viu o marido e a amante.
Juntos em sala mal iluminada.
Foi aquele tão famoso vuco-vuco.
Duração de dois minutos de briga:
Puxa camisa e grito de “rapariga”,
Segundo o Diário de Pernambuco.
Eram dois filmes de repercussões:
O primeiro,sobresadismo e atração
Entre uma jornalista e um bilionário.
O segundo, sobejos de uma traição.
Uma parte do público não dá bola
E continua vendo o “tons de cinza”;
Outra parae vai assistira tal briga;
Alguns reclamam em tom ranzinza.
Em seguida, os seguranças em ação
Acalmaram o local, retirando o casal
E a confusão. Daí seguiu a projeção.
A protagonista apanhando até o final.
E aquelas imagens bem gravadas
Tão expostas para outras reprises
Também geraram cenas curiosas,
Além no Brasil e em outros países.
Em São Paulo menores o assistiram
Com classificação acima de16 anos.
Na Escócia, mulheres foram presas
Por praticarem alguns atos insanos.
No México,uma mulher foi retirada
De um cinema, após sessão intensa
De auto-erotismo, a qual foi flagrada
Pelos presentes, a legítima imprensa.
Este é o cenário de uma reportagem
Contida em jornal do nosso nordeste.
Havia dois homens e duas mulheres
Protagonizando dois filmes da peste.
Em um, a mulher apanha querendo
Para satisfazer o desejo do seu amor.
No outro, o homem apanha sofrendo
Por ter revelado o segredo e sua dor.
Nenhum comentário:
Postar um comentário