quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

ÚLTIMO DIA DO ANO!


(Reprodução)

Os raios do sol aparecem timidamente nessa quinta-feira, último dia do ano de 2015, segundo a conversão do Calendário Gregoriano, estabelecida em 1582 pelo Papa Gregório XIII, que por coincidência foi numa quinta-feira, quatro de outubro do mesmo ano, fixando, ainda, o 1º de janeiro como o Dia do Ano-Novo.

Assim, como é de costume ou de tradição, sempre achamos melhor enfeitar esse dia com uma roupa branca ou outra simbolizando alegria; com uma ceia farta de comida e bebida para celebrara renovação do espírito e daluz divina; da paz; da fraternidade; da fé e da esperança a serem compartilhadas entre todos,através das mensagens; das reuniões; dos cultos e de outros eventos representando a passagem do ano velho para o ano que se inicia, buscando a vinda das boas expectativas que por ventura possam preencher nossos ânimos, objetivando o esquecimento das nossas desventuras por conta de dificuldades ou de outros infortúnios acontecidos.

Tudo é válido e maravilhoso, mas não tão somente nesse momento tão bem representado, cheio de brilho e de magia, porque ele é fugaz e transitório.Nele, devemos participar, querendo, de todas as manifestações ali desenvolvidas, entre o convívio mais próximo das pessoas, as quais são escolhidas para tê-las em nossa companhia, sem nos deixarmos de refletir e de orar,reconhecendo os erros;as fraquezas e os dissabores vividos, ali praticados pelo furor das nossas ações.

Devemos agradecer, sem cessar, ao Nosso-Pai, pelo que somos: imperfeitos e cheios de defeitos; pela saúde; pelo trabalho; pelo pão-nosso-de-cada-dia; pelos amigos que temos; pela tranquilidade da família entre os nossos pais, filhos e demais familiares; pelo sono e sonhos merecidos; pelo controle das despesas provenientes do consumo nessa sociedade atrativa e competitiva, e por tudo que nos possa favorecer o bem-estar.

Devemos, muito mais, rogar pelos nossos irmãos fragilizados; esfomeados; desempregados; carentes de recursos materiais e de oportunidades; pela supressão da desigualdade; do desrespeito e dos preconceitos; pelos que estão à margem desse sistema perverso, enlameado de corrupção e violência; por uma melhor distribuição de renda, geradora de emprego,de melhores sistemas na área da saúde,educação e segurança; pela vinda das chuvas para acalmara sede, vindas para favorecer uma boa lavoura e colheita, eliminando os nossos irmãos das mãos frias das instituições perversas, com juros alarmantes,e dos políticos,amantes da exploração e perpetuação da pobreza.

Por fim, devemos cantar o amor em seu tom maior, praticando as boas ações, entre elas, a caridade, a maior virtude que o ser humano deve exercitar, com dignidade e humildade, todos os dias,para com o próximo, sem olhar a quem; só assim alcançaremos a paz e a alegria desejadas como requisitos essenciais de um verdadeiro perpassar de um ano, e não apenas uma passagem comercial, regada a fogos e artifícios em mais um ano comprido e cumprido em um calendário lendário.

João Pessoa, Quinta-feira, 31 de dezembro de 2015 - 11h00min.

José Ventura filho

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