segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

Morre, aos 86 anos, o Acadêmico, poeta e teatrólogo Ferreira Gullar

O Acadêmico, poeta e teatrólogo Ferreira Gullar morreu ontem, dia 4 de dezembro, domingo, às 10 horas, aos 86 anos, na UTI do Hospital Copa D'Or, no bairro de Copacabana, Rio de Janeiro, onde estava internado há 20 dias, vítima de pneumonia.

O corpo foi trasladado para prédio da Biblioteca Nacional, na Avenida Rio Branco, Centro, às 17 horas. Hoje, dia 5, segunda-feira, seguirá para a Academia Brasileira de Letras, local do velório, de onde sairá às 15 horas, para o mausoléu da ABL, no Cemitério São João Batista, no bairro de Botafogo.

Ferreira Gullar deixa dois filhos, Luciana e Paulo, e oito netos, e a companheira Cláudia, com quem vivia atualmente. Seu último livro foi Autobiografia poética e outros textos, lançado este ano pela Editora Autêntica.

O Presidente da ABL, Acadêmico e professor Domício Proença Filho, determinou que fosse cumprido luto de três dias e que a bandeira da Academia seja hasteada a meio mastro. Marcou a Sessão de Saudade para a próxima quinta-feira, dia 8 de dezembro, quando serão prestadas homenagens a Ferreira Gullar. Encerrada a cerimônia, estarão abertas, pelo período de um mês, as candidaturas daqueles que desejarem sucedê-lo.

Sétimo ocupante da cadeira nº 37, eleito em 9 de outubro de 2014, na sucessão de Ivan Junqueira, e recebido em 5 de dezembro de 2014, pelo Acadêmico Antonio Carlos Secchin.

Ferreira Gullar, cujo nome verdadeiro é José de Ribamar Ferreira, nasceu em São Luís do Maranhão, em 10 de setembro de 1930, numa família de classe média pobre. Dividiu os anos da infância entre a escola e a vida de rua, jogando bola e pescando no Rio Bacanga. Considera que viveu numa espécie de paraíso tropical e, quando chegou à adolescência, ficou chocado em ter que tornar-se adulto, e tornou-se poeta.


Nenhum comentário:

Postar um comentário