domingo, 18 de agosto de 2013

AO GOSTO DE TODOS



Quando agosto chegar, ao meu gosto, estarei bem dentro de mim, refazendo todos os meus conceitos e opiniões reformulados. É como se fosse fazer uma varredura de todo arcabouço adquirido pelas informações, ensinamentos recebidos ou extraídos das experiências diárias.

Não somos donos de nada... A cada dia deparamos com novas tecnologias; novas descobertas científicas; novas leis; novos padrões de comportamentos sociais e demais acontecimentos que fogem do nosso alcance ou controle externo.

Gostaria de ver a televisão, meio tecnológico essencial à formação de opinião - que pode conscientizar; massificar ou manipular a opinião pública - lançar grandes desafios e questionamentos diversos perante a opinião pública, prestando relevantes serviços à população, devendo expurgar preconceitos raciais, religiosos e morais e/ou deturpações de costumes ou situações desprestigiadas de qualquer que seja o povo ou a região.

No campo da saúde, não quero ir muito além, gostaria de apenas sentir o conforto dos nossos irmãos a serem bem atendidos pela rede hospitalar pública, entregando a contento aos seus pacientes os exames especiais, medicamentos caros, demais tratamentos cirúrgicos, terapêuticos e preventivos.

E que a justiça, compreendida pelo tripé: Judiciário, Ministério Público e OAB, hoje fiscalizada pelo CNJ – Conselho Nacional de Justiça e demais órgãos fiscalizadores, bem assim com o Executivo, através dos seus segmentos de prevenção, venham a desenvolver e atender, com rapidez e eficácia, todos os reclames dos cidadãos.   

Que seja mais energético o combate à corrupção; à inflação, com geração de mais emprego; melhores escolas e universidades em todos os longínquos lugares, independentemente de bandeiras partidárias; fornecimento de melhores condições e incentivos à produção e a fixação do homem no campo.
O mundo seria bem melhor: desafogaria o inchaço populacional nas grandes metrópoles, eliminando sensivelmente a fome, o desemprego, a poluição, a prostituição, os crimes hediondos e domésticos, as endemias e as demais mazelas sociais.

A fotografia desse cenário certamente faria mentes sadias em cada família brasileira, dignificando-as à condição natural de cada ser humano.
E assim, eu não estaria mais em um suposto mês, mas, dessa vez, no manto real de uma justiça social plena, que há muito é esperada ao gosto de todos.

José Ventura Filho
joseventurafilho.blogspot.com

Nenhum comentário:

Postar um comentário