terça-feira, 10 de setembro de 2013

INDAGAÇÕES (A todos aqueles que se foram sem nos avisar, como Champignon...)



Quanta espera de umsucesso ao tudo que se queriapara em um nada ser desperdiçado, destroçado, jogado fora, ao léu ou a um céu não reconhecido por aqueles indignados, por ter comprado o certo pelo duvidoso, o horroroso da repulsa de uma satisfação não alcançada... Será essa a expectativa da nova geração, alicerçada nos trilhos da incerteza da vida?

Não quero nem imaginar que tudo isso seja verdade, ou será?

Antigamente,pouca influência tinha para tal precipitação... As flores cheiravam...O dia nascia e a noite dormia em seu silêncio... Os risos moldavam nos rostos,no ávido olharda felicidade ou de um falarpuro exalado pelo tudo que queria externar... Era a pureza crescente, florescendo nas mãos da compreensão e da gratidão por ter a oportunidade de viver...

Não quero justificar, argumentar ou julgar tal ato, porque não sou dono da sabedoria para classificar o certo ou o errado.

Hoje, a ilusão, o consumismo, o imediatismo toma conta dos acontecimentos fúteis. Os jovens ceifando a própria vida, sem argumento, desprezandoo melhor presente de Deus: a vida.

O que será tudo isso? Será a falta da religiosidade? Dos valores que não temos mais dentro das nossas famílias ou dos nossos corações? Ou será o preço avassalador, sem dor, ditado pelas normas sociais? Não sei!  Quem sabe?

Algo vem a me dizer que a conquista, a luta pelos objetivos estão tão fáceis ao alcance de todos aqueles que não merecem a sua procura, por isso não tem mais sentido em encontrá-los. Será que estou certo? Ou incerto nessa minha procura de encontrar o real significado de toda essa minha angústia?

Peço o sossego dos corações... Os rosários das orações... As canções amenas, serenas de significados e de demonstrações de sentimentos puros que nos leve à compreensão do escuro impuro retirado do poço dessas ações, sem significações... 

Peço perdão por entrar nesse campo misterioso de indagações, porque não encontramos às respostas a serem encontradas. Acho que elas estão distantes ou, quem sabe, tão próximas que não asobservamos.

Quando o tempo passar e a consciência chegar, saberemos, então, que esse ato verdadeiro, derradeiro e corajoso de um final de uma aflição de vida será o início de uma missão a ser provada por um arrependimento, qual lhe será dadapor uma nova oportunidade ofertadapelo nosso PAI...

No mais, tudo serão indagações...

Oremos!

João Pessoa, 09 de setembro de 2013
José Ventura Filho

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