terça-feira, 31 de dezembro de 2013

SONETO ÀS ÁGUAS LINDAS DO RIO PIANCÓ



Chegam, de mansinho e suave, em forma de canção,
As águas puras vinda da sua nascente, tão contentes,
Indo ao encontro do leito seco do meu Rio Piancó.
Presente de Deus realizando todos os sonhos meus.

Um véu de espuma deslizante pelas areias esquecidas,
Que há anos chora em seu desassossego, esem parar,
Sem aconchego e sem esperança, apenas um pranto só,
Gritando desesperado contra a morte do verde a secar...

Aqui vejo todos os dias as espumas das águas do mar,
Vindas dos afluentes contentes, em seu movimento,
Trazendo de longe os sonhos e os momentos de magia.

Mas, não tem comparação com as águas lindas a banhar
O dorso do Rio Piancó que sem paz e em seu sofrimento,
Acordaos seus filhos para receberem as flores da alegria...

João Pessoa, 30 de dezembro de 2013 – 21h50min.

José Ventura Filho

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