Chegam, de mansinho e suave, em forma de
canção,
As águas puras vinda da sua nascente,
tão contentes,
Indo ao encontro do leito seco do meu
Rio Piancó.
Presente de Deus realizando todos os
sonhos meus.
Um véu de espuma deslizante pelas areias
esquecidas,
Que há anos chora em seu desassossego, esem
parar,
Sem aconchego e sem esperança, apenas um
pranto só,
Gritando desesperado contra a morte do
verde a secar...
Vindas dos afluentes contentes, em seu movimento,
Trazendo de longe os sonhos e os momentos
de magia.
Mas, não tem comparação com as águas
lindas a banhar
O dorso do Rio Piancó que sem paz e em
seu sofrimento,
Acordaos seus filhos para receberem as
flores da alegria...
João Pessoa, 30 de dezembro de 2013 –
21h50min.
José Ventura Filho
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